Mais do que um acessório de moda, bolsas podem contar histórias, relembrar vivências, revelar poesia, arte e literatura. Assim são as Bolsas Fredolina.
Ponto a ponto, em meio a retalhos, Janaína Riegel e Marcelo Gatelli costuram lembranças e recuperam experiências vividas.
Instalados na área rural de Nova Petrópolis, se inspiram no movimento artístico Armorial, criado pelo escritor e dramaturgo Ariano Suassuna, nos anos 1970, em que a arte erudita nasce de fortes raízes culturais. Música, arte, poesia, teatro, literatura e as próprias sensações fazem surgir os desenhos, que levam aos estilos, aos retalhos e finalmente à costura de 11 modelos e formatos de bolsas, mas sempre uma diferente da outra.
Já foram costurados trechos da obra de Frida Kahlo, Mário Quintana, Dom Quixote e tantos outros. Da natureza vem a inspiração para árvores, pássaros, flores e animais. Janelas e casas coloridas também fazem parte do universo da Fredolina.
“Impossível repetir uma sensação. É preciso deixar a criatividade fluir. Retratamos lugares aonde fomos ou vivemos, obras de autores que nos inspiraram, as peças de teatro que encenamos, a música que ouvimos”, explica Janaína.
As bolsas são todas artesanais, criadas e costuradas a quatro mãos, numa miscelânea de referencias. Para conhecer, basta acessar o Instagram da marca e de lá visitar a loja on-line (não existe loja física) para ver quais estão disponíveis no momento. Marcelo ressalta que não trabalham sob encomenda. “A criatividade e a emoção vão determinar como será cada bolsa”.
O nome despertou curiosidade? Foi uma homenagem à vó alemã de Janaína.
O mundo encantado de Alice no País das Maravilhas, obra de Lewis Carroll, é revisitado em um dos mais novos restaurantes temáticos de Gramado: Alice e o Chapeleiro. Enquanto…