

diamante da gastronomia
Raras, degustadas por poucos e caras (o quilo passa facilmente dos 15 mil reais, podendo chegar a 40 mil reais), até bem pouco tempo só se faziam presentes à mesa...


A Indonésia vai muito além do que se imagina – surfe e boas ondas são apenas uma pequena parte de tudo que esse país tem a oferecer. Localizada no Sudeste...


Em tempos de altas temperaturas, férias e reuniões com amigos, uma tradição espanhola é muito bem-vinda à mesa: as tapas, pequenas porções de comidinhas, frias ou quentes, servidas como acompanhamento...


“A ideia é que eles vivenciem, na prática, conceitos como orçamento, poupança, planejamento financeiro e até empreendedorismo”, explica Ana Lúcia Leitão, professora e fundadora da escola.
Aos oito anos, João já sabe o que significa a palavra “savings” (poupança) e não gasta suas moedas de brinquedo à toa. Assim como ele, dezenas de crianças e adolescentes de 5 a 18 anos participam do Classroom Economy Project, uma iniciativa da escola de inglês English Office, em Porto Alegre, que está inovando a educação bilíngue no Rio Grande do Sul.
A metodologia é simples e eficaz: dentro da sala de aula, os alunos simulam uma pequena economia. Eles têm empregos (como DJ da turma, gerente de materiais ou fotógrafo) e recebem “salários” em English Office Dollars, uma moeda fictícia. Com o dinheiro, precisam pagar despesas (aluguel da cadeira, taxas).
“A ideia é que eles vivenciem, na prática, conceitos como orçamento, poupança, planejamento financeiro e até empreendedorismo”, explica Ana Lúcia Leitão, professora e fundadora da escola. Segundo ela, o projeto ensina as crianças a tomarem decisões responsáveis e a pensarem no longo prazo, habilidades cada vez mais valorizadas no mercado de trabalho.
Diferenciais que transformam a aprendizagem
Além das atividades do projeto, os alunos participam de leilões, garage sales e eventos imersivos como Camp Night – acampamento noturno em que passam a noite na escola fazendo atividades em volta da fogueira. Também são comemoradas as festas temáticas de Halloween e o Thanksgiving Day (Dia de Ação de Graças, tradicional feriado comemorado nos EUA e Canadá) tornando o aprendizado divertido e culturalmente relevante.
Os benefícios da educação financeira para crianças e adolescentes são inegáveis. Ao se familiarizar com temas como orçamento, planejamento financeiro e poupança, os jovens compreendem melhor como o dinheiro funciona.
Com mais de 30 anos de atuação, a English Office celebrou em fevereiro a mudança para sua nova sede no bairro Moinhos de Vento. “Nosso objetivo sempre foi mais do que ensinar inglês. Queremos formar cidadãos globais, com competências que vão prepará-los para o mundo. A mudança para o novo espaço e o marco dos 30 anos refletem nosso compromisso com a inovação e a excelência no ensino”, afirmam em coro os professores e sócios Antônio Carraro, Ana Lúcia Leitão, Mirna Zuge e Lúcia Pinto.
www.englishoffice.com.br
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Pode e fica bom!

A Baden Baden coloca na geladeira a sua edição especial para a Páscoa: Chocolate. Uma cerveja que combina os maltes tostados ao cacau com um toque de baunilha, trazendo um dulçor equilibrado, perfeito para harmonizações com sobremesas, iguarias com chocolate que são atração na Páscoa – barras e ovos, brownie, bolo, tiramissu, brigadeiro.
Aromática e elegante, a Baden Baden Chocolate fica na medida servida na temperatura entre 6º e 8ºC, frescor que ressalta sua cremosidade e complexidade de sabores. A garrafa tem 600ml, com teor alcóolico de 6%.
Essa cerveja é produzida em Campos do Jordão (SP), na Serra da Mantiqueira, região reconhecida pelo turismo gastronômico do frio, com atrações como os chocolates e as cervejas. A edição especial atende a pedidos dos seguidores da marca: a Chocolate é lançada para a temporada outono-inverno, quando as cervejas do frio ganham destaque – são mais encorpadas, com textura aveludada, corpo médio a alto e instigantes ao paladar.


O médico e artista plástico Marcelo Zanini inaugura sua exposição individual intitulada “Lampo” no dia 8 de abril na AZ Galeria em Porto Alegre. A exposição faz parte do projeto Portas para Arte da 14a Bienal do Mercosul e ficará instalada até o dia 26 de abril. Cerca de 20 pinturas abstratas com uma abordagem inovadora e o uso vibrante de cores, característica forte de suas obras, farão parte da mostra.
O artista costuma nomear suas obras na língua de sua ascendência, o italiano. O termo “lampo” significa “clarão” e induz a reflexos visuais, assim como “estalo”, mote da Bienal, que significa fricção dos dedos polegar e médio com consequências na reverberação do som.
A exposição Lampo tem curadoria de Paulo Amaral, que comenta: “Na pintura de Zanini, o gesto nasce antes da inspiração; é dele que se faz a obra, como no clarão de um raio, inesperado e contundente. É na intensidade desta descarga gestual que resultam as cores e as formas que se plasmam sobre o suporte. Sempre diferentes entre si, a denunciarem um artista intenso”.
Zanini iniciou na pintura abstrata como um hobby durante a década de 90. Com o objetivo de aprimorar sua técnica, fez alguns cursos com os mestres Gessy Geyer e Antônio Augusto Frantz, substituindo o uso da tinta a óleo para tinta acrílica. Nos últimos 20 anos intensificou sua busca por referências do expressionismo abstrato, com ênfase nas escolas da Itália, Alemanha e Estados Unidos. Seu estilo mostra um pintor muito intuitivo, com pinceladas gestuais fortes com harmonia de volume e cores, invocando o puro desejo de criar. Sua pintura denota a liberdade de movimento, o experimental, a permissividade da desconstrução, seguido de uma busca do controle final, como em um jogo ou disputa entre obra e criador.
O artista já participou de inúmeras exposições nacionais e internacionais. A originalidade do seu trabalho está presente também na On Line Art Gallerie Singulart, em Paris. Entre as internacionais, destaque para uma exposição coletiva e uma individual em Portugal, em 2023, onde seu trabalho foi muito apreciado.

Exposição LAMPO de Marcelo Zanini
Visitação: De 9 a 26 de abril de 2025
Horários: De segunda a sexta-feira,
das 10h às 19h, sábados das 10h às 14h
AZ Galeria – Rua Casemiro de Abreu, 1412, Porto Alegre


Envolto em uma atmosfera aromática e exótica, com receitas que são uma verdadeira viagem à cultura gastronômica da Tailândia, o Koh Pee Pee é um dos restaurantes que integram o “Arte no Prato”. O projeto destaca a criação de uma receita especial para ser degustada durante a realização da Bienal do Mercosul, de 27 de março a 1º de junho de 2025.
Inspirado na peculiar, inusitada e enigmática culinária thai, o chef Luis Bierhals criou o “Khao Pad Goong Koh Jum”, que, com seus ingredientes minuciosamente selecionados, provoca uma real experiência sensorial ao ser degustado. O prato é elaborado à base de arroz cremoso cozido no leite de coco natural, com hortelã, coentro e ervilhas frescas, coberto por camarões com pasta de pimenta e pedaços de abacaxi. A receita propicia sentir o deleite de todos os sabores da gastronomia daquele país, compondo uma mistura deliciosa do doce do leite de coco, do salgado do molho de peixe, da acidez do abacaxi e da refrescância da hortelã.
Endereço:
Rua Schiller, 83
Bairro Rio Branco
Tel.: (51) 3333.5150
www.kohpeepee.com.br


De atmosfera contemporânea e menu japonês com influências da culinária asiática de diferentes países, o MIZU integrou-se ao projeto “Arte no Prato”, que acontece durante a realização da Bienal do Mercosul, entre 27 de março e 1º de junho.
O restaurante vai oferecer a seus clientes o “Combinado Fusion”, criado pelo jovem e talentoso chef da casa, o gaúcho Bernardo Dias Costa. Inspirado no visual encantador da cozinha oriental, com sua diversidade de cores, sabores e variedade de pescados, a preparação combina a gastronomia tradicional japonesa ao requinte contemporâneo internacional.
O prato destaca a variedade de pescados e frutos do mar, mantendo-se fiel aos sabores oceânicos e salientando os clássicos do sushi. Assim, os clientes têm a oportunidade de degustar uma experiência mais exótica e completa, de sabor exclusivo.
O “Combinado Fusion” é composto de 18 peças:
- 2 sashimis shake (salmão)
- 2 sashimis maguro (atum)
- 2 sashimis (pescados sazonais)
- 3 hossomakis shake (makimono com arroz por dentro, recheado com salmão)
- 3 hossomakis maguro (makimono com arroz por dentro, recheado com atum)
- 1 niguiri shake (salmão)
- 1 niguiri maguro (atum)
- 1 niguiri (pescados sazonais)
- 1 niguiri tamagoyaki (omelete japonês)
- 1 niguiri ebi (camarão)
- 1 gunkan ovas (enrolado com salmão e finalizado com ovas de tobiko)
Serviço:
Localização: Anita Residence, na Rua Anita Garibaldi, 1865, no Bairro Boa Vista – com estacionamento no local.













No dia 4 de abril, o Art.Hotel Transamerica Collection apresentou para convidados a exposição Acervo Gaúcho, com curadoria de Sandra Echeverria e Cristina Leal. A mostra faz parte do projeto Portas para a Arte – Fundação Bienal do Mercosul, que traz o conceito “Estalo” como base para todas as exposições.
Acervo Gaúcho é uma mostra coletiva que reúne mais de 30 peças, entre pinturas, esculturas, fotografias e instalações – dispostas nos dois primeiros andares do Art.Hotel Transamerica Collection – assinadas por artistas de destaque no cenário cultural gaúcho: Arminda Lopes, Cris Leal, Duda Lanna, Felix Bressan, Itelvino Jahn, Nara Guichon, Nara Sirotsky, Olga Velho, Paulo Amaral, Paulo Chiele, Paulo Favalli, Silvia Brum, Theo Felizzola, Tina Felice e Tita Macedo.
Estiveram presentes no vernissage diversos artistas, amigos, imprensa e personalidades da capital gaúcha, que puderam apreciar as obras em primeira mão e também a arte sendo criada ao vivo pelo artista Maick Sei Lá – que fez uma pintura na parede externa do hotel.
A gastronomia do evento foi assinada pelo restaurante do hotel, NOI Gastronomia, além de uma experiência imersiva com doces da Dots Doces Finos, que levou o conceito da 14ª Bienal do Mercosul, “Estalo”, para a boca dos convidados. A noite também contou com degustação de kombuchas da DÊVI Bebidas Naturais, chás da ArThé e produtos da Protwins.
O Art.Hotel Transamerica Collection é o hotel oficial da Bienal da Mercosul e carrega em seu DNA a essência artística – que se intensifica ainda mais durante esse período. Os ambientes estão acolhendo artistas, curadores e visitantes, proporcionando uma atmosfera que convida à criatividade e à expressão.
A exposição Acervo Gaúcho já está aberta para visitação do público geral – inclusive não hóspedes – até o dia 5 de junho de 2025, das 9h às 19h. Entrada franca.
SERVIÇO
• Visitação pública – até 5 de junho de 2025, das 9h às 19h
• Local – Art.Hotel Transamerica Collection (Av. Cel. Lucas de Oliveira, 995. Bairro Bela Vista, Porto Alegre – RS)
• Entrada franca.


O charmoso café e empório uruguaio entrou 2025 com novidades na capital gaúcha. Abriu sua nova unidade no bairro Bela Vista – próximo da Praça da Encol – oferecendo ao público as mesmas delícias da já conhecida loja da Rua Freire Alemão, mas contando com um espaço mais amplo.
Junto com a nova casa, a Sabor de Luna estreia um novo produto: El lato, o gelato – ou melhor, o helado artesanal – da Sabor de Luna.
Com sabores rotativos, respeitando a sazonalidade dos ingredientes e harmonizações, as opções do gelato surpreendem: desde os sabores clássicos como pistache até delícias que revelam a raiz uruguaia, como medialuna, alfajor ou azeite de oliva com limão siciliano. A nova operação tem como objetivo revolucionar a experiência com gelatos na capital gaúcha.
Para a sócia-diretora, Tatiana Druck, a filial é o fortalecimento de um sonho pensado com estratégias sólidas, vislumbrando horizontes de crescimento, sem perder a essência artesanal e afetiva que é a personalidade da marca desde o seu nascimento.
“Este é um momento único em nossa história, que iniciou há quase 14 anos com o ideal de compartilhar a cultura uruguaia com os hermanos gaúchos. Hoje somos referência no Estado e estamos dando um novo passo para abraçar ainda mais nossa cidade e seguir reverberando a gastronomia uruguaia”, afirma.

O vinho brasileiro comemora a conquista de uma nova Indicação Geográfica: a Indicação de Procedência Vinhos de Inverno Sul de Minas. A primeira do Cerrado e a primeira do mundo para vinhos com colheita de inverno. Essa é uma técnica brasileira que surgiu para contornar as dificuldades de amadurecimento das uvas finas nas zonas tropicais brasileiras.
Na zona central do país, o verão é chuvoso, mas o inverno é seco e não tão frio como no Sul. Pesquisadores brasileiros, liderados por Murillo Albuquerque Regina, desenvolveram uma técnica para mudar o ciclo da videira (a dupla poda ou poda invertida) e fazer com que a uva amadureça no inverno, em vez de no verão, como ocorre na forma convencional.
Murillo Regina era, na época, pesquisador da Epamig (Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais) e fazia doutorado em Bordeaux, na França. Ele percebeu que as condições de produção de vinhos finos na Europa eram semelhantes às do Inverno no Sul de Minas Gerais, na região da Mantiqueira, onde o café era a principal referência agrícola. Foi lá que surgiu a ideia de mudar o ciclo da videira, para ajustar a colheita de verão (chuvoso) para o inverno (com maior amplitude térmica e pouca chuva).
Na forma convencional, a videira descansa no inverno e, quando chega a primavera, começa a mudar o metabolismo, passa por todo o ciclo de desenvolvimento e amadurece as uvas no verão. Com a nova técnica, é feita a poda convencional (em agosto) na época de descanso da videira e deixa-se começar o ciclo de desenvolvimento. Mas quando chega janeiro e as uvas começam a se desenvolver, é feita uma segunda poda. Com isso, a videira entra em repouso e começa novo ciclo, o que permite o amadurecimento das uvas e a colheita no inverno.
Nesta época de colheita, os dias são bastante ensolarados (até 27 graus), as noites obviamente bem mais frias (cerca de 10 graus) e a amplitude térmica, que é a diferença do dia e da noite, chega a 15 e 17 graus, um cenário ideal para as uvas. Além disso, historicamente, não chove. A chuva é um dos grandes vilões para a uva utilizada para a produção de vinhos finos.
A técnica permitiu que os produtores do Sul de Minas obtenham vinhos de excelente qualidade e que têm recebido prêmios no Brasil e também em concursos internacionais. São vinhos com teor alcoólico sempre acima de 13% e que podem chegar até 15%.
Esse processo, no entanto, é muito caro. Praticamente dobra o custo de mão de obra em vinhedo, além do desafio de enfrentar o risco de possibilidade de chuva, principalmente na época de transição da floração da videira para a frutificação. E ainda pode ocorrer um amadurecimento muito rápido, o que pode resultar em vinhos muito alcoólicos e com pouca acidez.
Região cafeeira, o Sul de Minas, na Serra da Mantiqueira, é famosa pelos queijos, cachaça, doce de leite, café e, agora, pelos vinhos. A viticultura de alta qualidade só foi possível porque empresas e famílias com grande poder aquisitivo que atuam em outros segmentos resolveram apostar na dupla poda e investiram na produção de vinho. Conseguindo um feito que parecia impossível: produzir vinhos finos de qualidade em uma zona tropical. O problema é que, pelo alto custo de produção, são vinhos caros, fazendo com que não sejam competitivos lá fora. Mesmo aqui, no Brasil, os vinhos de colheita de inverno têm preços altos.
Financiaram o projeto as vinícolas Alma Gerais, Almatero, Barbara Eliodora, Davo, Estrada real, J Benassi e Maria Maria.
As regras
Aprovada em 11 de fevereiro deste ano, a Indicação de Procedência Vinhos de Inverno Sul de Minas abrange uma área descontinuada de 4.239,6 km2 e inclui os municípios de São João da Mata, Cordislândia, São Gonçalo de Sapucaí, Três Corações, Três Pontas, Campos Gerais, Boa Esperança, Bom Sucesso, Ibituruna e Ijaci.
Todos os vinhos devem ser elaborados com 100% das uvas produzidas na área geográfica delimitada. Os vinhedos devem ser em regime de dupla poda e a colheita compreendida entre 1º de junho e 21 de setembro. A condução das videiras tem de ser em espaldeira e a produtividade máxima de 10 toneladas/hectare. Os vinhedos precisam estar acima de 800 m de altitude. A IP é para vinhos tranquilos, tintos, brancos e rosés, não inclui espumantes.
As variedades que mais se adaptaram à colheita de inverno e que são permitidas na Indicação de Procedência são as tintas: Syrah, Merlot, Cabernet Franc, Cabernet Sauvignon, Marselan, Tempranillo, Petit Verdot, Pinot Noir e Grenache. Entre as brancas, Sauvignon Blanc, Viognier, Marsanne e Chardonnay. Vale destacar, no entanto, que as mais expressivas, até o momento, são a Syrah e a Sauvignon Blanc.
A nova Indicação de Procedência é motivo de comemoração para os apreciadores do vinho brasileiro, principalmente pelo fato de o Sul de Minas Gerais ser pioneiro na produção de vinhos finos de colheita de inverno.